Mães protestam contra sindicato em Lauro de Freitas e acusam greve de ser motivada por “politicagem”

Mães de alunos da rede municipal de Lauro de Freitas protestaram nesta sexta-feira (11) contra a greve dos professores, classificada como ilegal pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA. O ato aconteceu em frente à prefeitura e reuniu manifestantes com faixas e cartazes criticando o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (ASPROLF). Segundo as mães, a paralisação prejudica diretamente as crianças e adolescentes, afetando o aprendizado e a rotina das famílias trabalhadoras.

Durante o protesto, muitas relataram dificuldades para conciliar o trabalho com a ausência das aulas e acusaram o movimento de ter motivação política. De acordo com decisão do Tribunal de Justiça da Bahia, a greve iniciada em 3 de julho é considerada ilegal e abusiva, por descumprir requisitos legais. Entre os pontos apontados pelo TJ-BA estão a ausência de edital prévio, lista de presença e quórum válido para aprovar a paralisação em assembleia.

A Justiça determinou o retorno imediato dos servidores às atividades e proibiu bloqueios nos acessos às escolas ou repartições públicas. O descumprimento da decisão pode gerar multa diária de R$ 1 mil ao sindicato, conforme estabelecido pelo desembargador José Cícero Landin Neto. Mesmo com negociações em andamento, o movimento grevista foi deflagrado, o que também pesou na decisão judicial contra o sindicato. Até o momento, o ASPROLF não apresentou resposta oficial à decisão ou às críticas feitas pelos manifestantes durante o protesto.

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