
José Maria Marín, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), morreu aos 93 anos, na madrugada deste domingo (20), em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês. Segundo familiares, Marín passou mal no sábado (19) e foi levado às pressas para a unidade de saúde. Apesar do atendimento médico, ele não resistiu e faleceu às 3h30.
O velório ocorre neste domingo, das 13h às 16h, na Funeral Home, tradicional casa funerária localizada na capital paulista. A cerimônia é restrita a amigos e familiares. Marín teve carreira extensa na política e no esporte. Era formado em Direito e atuou como vereador, deputado estadual e governador de São Paulo.
Durante o regime militar, assumiu cargos relevantes no cenário político. Foi governador nos anos 1980, no fim da ditadura. No futebol, presidiu a Federação Paulista de Futebol (FPF) entre 1982 e 1988. Em 2012, chegou à presidência da Confederação Brasileira de Futebol.
Sua gestão na CBF foi marcada por escândalos. Em 2015, Marín foi preso na Suíça, acusado de corrupção por autoridades dos Estados Unidos. Ele foi condenado por lavagem de dinheiro e recebimento de propinas em contratos do futebol. Cumpriu pena em solo americano. Por problemas de saúde, teve sua volta autorizada ao Brasil em 2020. Desde então, vivia recluso e fora dos holofotes públicos.