
Ozzy Osbourne, lendário vocalista do Black Sabbath, morreu nesta terça-feira (22), aos 76 anos. A causa da morte não foi divulgada. Considerado um dos criadores do heavy metal, Ozzy faleceu ao lado da família. Ele sofria de Parkinson e enfrentava problemas na coluna desde 2019.
“É com mais tristeza do que palavras podem transmitir que anunciamos a morte de nosso querido Ozzy”, diz a nota assinada por Sharon, Jack, Kelly, Aimee e Louis Osbourne. Natural de Birmingham, no Reino Unido, Ozzy se despediu dos palcos em um show histórico em sua cidade natal, no último dia 5 de julho.
Sentado em um trono com morcegos, devido às dificuldades para se locomover, ele cantou clássicos como “War Pigs”, “Iron Man” e “Mama I’m Coming Home”. O evento reuniu cerca de 50 mil pessoas e contou com as principais bandas de metal em atividade. Algumas tocaram covers do Black Sabbath.
Conhecido por sua voz única e presença de palco marcante, Ozzy ajudou a fundar o Black Sabbath no fim dos anos 1960, revolucionando o rock. Com letras sombrias e riffs arrastados, a banda lançou discos históricos como Black Sabbath e Vol. 4, este último pioneiro do subgênero doom metal.
Em 1979, ele foi expulso do grupo devido a comportamentos erráticos e abuso de substâncias, dando início a uma bem-sucedida carreira solo. Entre 1980 e 2022, lançou 13 álbuns de estúdio. Hits como “Crazy Train”, “No More Tears” e “Mr. Crowley” marcaram gerações.
Mesmo fora do Sabbath, manteve enorme prestígio entre fãs de música pesada. Suas canções tinham mais melodia e acessibilidade. Nascido como John Michael Osbourne, cresceu em uma família operária e abandonou a escola aos 15 anos. Trabalhou como encanador e operário.
Após um período preso por roubo, entrou na banda Earth, embrião do que viria a ser o Black Sabbath, nome inspirado em um filme de terror. Nos anos 2000, estrelou o reality The Osbournes, que revelou sua rotina familiar e transformou seus filhos e esposa em celebridades da TV.