A Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) realizou, nesta terça-feira (22), uma operação conjunta em Rio do Pires e Ibipitanga, na Bahia. Coordenada em parceria com as Secretarias Municipais de Meio Ambiente, a ação teve como foco coibir a retirada ilegal de areia do leito do Rio da Caixa. Segundo a Cippa, a prática irregular provoca sérios danos ambientais, como o assoreamento do rio, destruição de habitats aquáticos e desequilíbrio ecológico.
Durante a operação, foram identificados pontos de extração mineral clandestina, que operam sem licenciamento ambiental e desrespeitam normas federais. Além de causar impactos irreversíveis à natureza, a atividade é classificada como crime ambiental, conforme os artigos 44 e 55 da Lei nº 9.605/1998. De acordo com a corporação, a retirada de areia de forma predatória compromete o curso natural do rio e coloca em risco a biodiversidade local.
Equipes percorreram trechos críticos do Rio da Caixa, dialogaram com moradores e notificaram suspeitos sobre as infrações ambientais encontradas. Responsáveis pela atividade irregular poderão responder criminalmente, além de sofrer penalidades administrativas, como multas e embargos. A operação reforça o papel das forças ambientais no combate aos crimes ecológicos e na promoção da sustentabilidade nas regiões do semiárido baiano.
Autoridades alertam que qualquer extração de recursos naturais exige licenciamento ambiental e acompanhamento técnico adequado, sob pena de sanções legais. Denúncias sobre crimes ambientais podem ser feitas de forma anônima junto à Cippa ou aos órgãos ambientais municipais, ajudando a preservar os rios da região. A Cippa reafirma seu compromisso com a proteção dos recursos hídricos e lembra que a preservação dos rios é essencial para o equilíbrio ambiental e humano.