
Hulk Hogan, ícone da luta livre e da cultura pop nos anos 1980, morreu nesta quinta-feira (24), aos 71 anos, segundo informou a WWE. Considerado o maior nome do wrestling profissional, Hogan ajudou a transformar o esporte em fenômeno global. A causa da morte não foi divulgada.
Segundo o site TMZ Sports, ele sofreu uma parada cardíaca em casa, na cidade de Clearwater, na Flórida. Nascido Terry Bollea, Hogan começou sua carreira nos ringues na década de 1970, após tentar a sorte como músico na Flórida. Nos anos 1980, tornou-se símbolo da WWF, atual WWE, com carisma, músculos e bordões como “Hulkamania está correndo solta, irmão!”.
Seu momento mais icônico foi em 1987, ao aplicar um golpe em André the Giant diante de 93 mil fãs no WrestleMania III, nos EUA. Fora dos ringues, estrelou filmes como Rocky 3 e Santa With Muscles, e teve passagens por reality shows e programas de TV. Nos anos 90, reinventou-se na rival WCW como o vilão “Hollywood Hogan”, revitalizando a carreira com o grupo New World Order (nWo).
De volta à WWE nos anos 2000, enfrentou The Rock na WrestleMania 18, em 2002. Mesmo aos 48 anos, atraiu os holofotes do grande evento. Hogan entrou duas vezes para o Hall da Fama da WWE e era comparado a nomes históricos do esporte como Babe Ruth, do beisebol. Nos últimos anos, virou destaque político ao apoiar Donald Trump. Em 2024, rasgou a camisa em apoio ao ex-presidente após atentado frustrado.
Fora dos holofotes, venceu uma batalha judicial contra o grupo Gawker, que divulgou um vídeo íntimo do lutador sem consentimento. A vitória rendeu US$ 140 milhões de indenização e levou a Gawker à falência, reabrindo debates sobre privacidade e liberdade de imprensa nos EUA. Mesmo com polêmicas, Hogan marcou gerações como símbolo de entretenimento, força e espetáculo. A WWE o chamou de “uma das maiores figuras da cultura pop”.