
O senador Jaques Wagner (PT) afirmou que as articulações para a chapa ao Senado devem começar entre novembro e dezembro deste ano. Segundo ele, o governador Jerônimo Rodrigues (PT), o ministro Rui Costa (PT) e os senadores Otto Alencar e Angelo Coronel (PSD) conduzirão o debate. A base aliada terá o desafio de definir dois nomes entre três postulantes: Wagner, Coronel e Rui Costa. Todos têm interesse nas vagas.
“Manter a unidade será o nosso maior desafio”, disse Wagner, reconhecendo a complexidade de ter três candidatos para apenas duas vagas disponíveis. Durante entrevista à rádio Metrópole, nesta sexta (1º), o petista demonstrou otimismo. “A gente vai resolver”, afirmou o senador baiano. Wagner acredita que a base sairá unida da definição. “O que construímos até aqui é muito sólido”, declarou, em tom confiante.
Ele ressaltou que o governo Jerônimo tem boa relação com os partidos aliados, prefeitos, deputados e a militância do interior. Na avaliação do senador, o respeito às diferenças políticas tem sido a chave para manter o grupo unido. “A gente respeita até quem pensa diferente”, disse.
Sobre o cenário nacional, Wagner saiu em defesa do presidente Lula (PT) e rebateu críticas da oposição ao desempenho do terceiro mandato. “É óbvio que não há como comparar com os dois primeiros mandatos. O salto que demos antes foi espetacular, especialmente no Nordeste”, disse.
Para o petista, a expectativa da população por outro salto semelhante é compreensível, mas o contexto atual é diferente. Ele encerrou a fala com uma declaração direta: “Lula é candidatíssimo à reeleição em 2026”. A afirmação reforça o tom de unidade e continuidade do projeto petista.