Forças de segurança apreendem quase 11 toneladas de drogas na Bahia no 1º semestre de 2025

Ações coordenadas das forças de segurança pública da Bahia resultaram na apreensão de quase 11 toneladas de drogas entre janeiro e junho deste ano. Essas operações também erradicaram cerca de 800 mil pés de maconha em diversas regiões do estado, segundo dados divulgados nesta semana.

O volume apreendido reflete o avanço do trabalho conjunto entre órgãos estaduais e federais, com uso crescente de inteligência e tecnologia. Um dos principais destaques ocorreu em junho, na cidade de Poções, no sudoeste baiano, durante operação integrada da FICCO Bahia e São Paulo.

Equipes da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da CIPE Sudoeste participaram da ação que interceptou um caminhão com 4,9 toneladas de maconha. Segundo o delegado da PF Eduardo Badaró, a carga foi localizada no assoalho do veículo após monitoramento baseado em dados de São Paulo.

A operação teve desdobramentos em outros estados. Cinco pessoas envolvidas com o envio da droga para a Bahia foram presas em São Paulo. Em Salvador, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) apreendeu grande quantidade de lança-perfume no bairro do Nordeste de Amaralina, área considerada crítica.

Vitória da Conquista também registrou uma das maiores apreensões. A 78ª CIPM localizou 377 tabletes de maconha prontos para o consumo. Já em Feira de Santana, a Polícia Civil da Bahia e a PRF apreenderam mais 132 quilos da droga durante ação conjunta em rodovia federal. As operações fazem parte de uma estratégia de combate direto ao tráfico, aliando trabalho de campo e análise de dados estratégicos.

Autoridades afirmam que o entrosamento entre as corporações tem sido fundamental para os resultados expressivos do primeiro semestre. O delegado Badaró destacou que a atuação integrada amplia a capacidade de resposta e enfraquece o crime organizado no estado. Investimentos em tecnologia e o uso de cruzamento de informações têm possibilitado ações mais rápidas e cirúrgicas em pontos críticos.

Além das apreensões, o número de prisões ligadas ao tráfico também aumentou, embora os dados consolidados ainda não tenham sido divulgados. Especialistas em segurança apontam que o modelo de cooperação entre forças estaduais e federais deve ser ampliado nos próximos meses. A expectativa é que o segundo semestre mantenha o ritmo de ações, com foco especial nas rotas de distribuição e nas áreas de plantio ilegal.

Enquanto isso, os órgãos reforçam o monitoramento por drones, escutas autorizadas e mapeamento de territórios dominados por facções. O governo da Bahia considera os dados positivos, mas reconhece que o desafio do tráfico exige ação contínua, firme e interligada.

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