
A Polícia Ambiental resgatou neste domingo (3) 17 aves silvestres mantidas ilegalmente em cativeiro nos municípios de Rio do Pires e Caturama. A ação foi realizada pela Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa), durante fiscalização nos dois municípios baianos.
Durante a operação, os agentes encontraram diversos animais presos em gaiolas e mantidos fora de seu habitat natural. Conforme o Capitão Rodolfo Eden, da seção de planejamento operacional da Cippa, a maioria das aves é composta por espécies nativas protegidas.
Entre os animais resgatados estavam papa-capim, cardeais, periquitos e azulões. Todos com grande valor ecológico e protegidos por lei. Além das aves, os policiais também recolheram gaiolas, armadilhas e outros materiais usados para o aprisionamento dos animais.
Voluntariamente, moradores entregaram parte do material usado na captura ilegal, reconhecendo o crime ambiental praticado. Todo o material foi inutilizado pela equipe da Cippa, que garantiu a devolução das aves ao habitat natural de forma segura e orientada.
Segundo o capitão, a prática ilegal de manter ou comercializar animais silvestres ameaça diretamente a biodiversidade local. Essas operações integram o plano estratégico da Polícia Ambiental para combater o tráfico de fauna no interior baiano.
O trabalho da Cippa tem caráter preventivo e repressivo, visando fazer cumprir a legislação e conscientizar a população sobre o tema. De acordo com Eden, a missão da corporação é agir com firmeza e técnica na preservação dos recursos naturais da região.
A soltura das aves foi acompanhada por profissionais capacitados, seguindo os protocolos estabelecidos pelos órgãos ambientais. O tráfico de animais é crime previsto em lei federal, com penalidades que incluem multa e reclusão, mesmo em casos sem intenção comercial.