Perseguição judicial contra Bolsonaro é comparada a regimes autoritários e ex-presidente vira símbolo internacional, dizem Estado dos Estados Unidos

Christopher Landau, vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, criticou duramente a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida foi decretada na segunda-feira (4) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Landau afirmou que os “impulsos orwellianos desenfreados” de Moraes arrastam o Brasil para uma “ditadura judicial”. 

O termo “ditadura judicial” refere-se a sistemas autoritários que controlam a vida das pessoas por meio de vigilância e repressão. Essa expressão é inspirada no escritor britânico George Orwell, famoso por obras como 1984, que criticam regimes totalitários. O vice-secretário do Departamento de Estado Americano classificou Moraes como um “violador de direitos humanos”.

Liderado por Marco Rubio, o órgão divulgou nota repudiando a prisão domiciliar de Bolsonaro. Moraes foi sancionado pelo governo Trump com base na Lei Magnitsky, que pune graves violações de direitos humanos. Além dele, outros sete ministros do STF tiveram vistos americanos suspensos por suspeitas semelhantes. Bolsonaro teve prisão domiciliar decretada após descumprir cinco medidas cautelares desde 18 de julho.

Ministro Moraes alega que Bolsonaro tentou interferir no processo em que é réu, prejudicando relações comerciais com os EUA. O governo Trump tem denunciado a “caça às bruxas” contra Bolsonaro e intensificado críticas contra Moraes. Essa crise política marca um momento de tensão entre Brasil e Estados Unidos na esfera diplomática e judicial.

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