
Jacques Douglas Santos Silva da Palma, ex-chefe do Inema em Guanambi, é acusado de comandar fraudes e crimes ambientais milionários. O MP-BA afirma que ele teria movimentado R$ 16,5 milhões entre 2018 e 2024, liberando licenças ambientais irregulares mediante propina.
Investigações indicam que autorizações eram emitidas sem exigências legais, beneficiando latifundiários e empresas do setor agropecuário. A denúncia surgiu com a Operação Ceres, deflagrada em julho em Guanambi e Riacho de Santana pelo Gaeco e 7º Promotor de Justiça.
O documento foi protocolado na Justiça em 27 de julho e já virou processo. O Judiciário avalia medidas cautelares contra os investigados. Também foram denunciados ex-dirigentes do Inema e aliados, como Maristela Castro, Angélica Xavier e Victor Vinícius Santana Arouca.
Sabrina Mendes Leal, o consultor Alexander Von Amomon e o fazendeiro Gervalter Pizato também estão entre os alvos da acusação. O MP-BA aponta crimes ambientais, corrupção e fraude documental e promete aprofundar a apuração para identificar outros envolvidos.