
Autoridades do governo da Bahia avaliam romper contratos com o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) após a Operação Dia Zero da Polícia Federal. Base das apurações indica que gestores do instituto participaram de um esquema de desvios em contratos do SUS.
Conforme dados oficiais, entre 2022 e agosto deste ano, o INTS recebeu 176 pagamentos que somam R$ 661 milhões. De acordo com o portal da transparência, a Sesab pagou R$ 537 milhões e a Saeb, outros R$ 124 milhões. Entre os serviços, o INTS administra o Hospital de Brotas, dedicado ao atendimento de beneficiários do Planserv.
Fundo Estadual de Saúde responde pelos repasses da Sesab, enquanto a Saeb usa recursos do Planserv, plano dos servidores. Gestão do instituto também já passou pelo Hospital Metropolitano, Manoel Victorino e Hospital Espanhol, hoje 2 de Julho.
Houve ainda denúncias de retenção de salários na pandemia. À época, a Sesab afirmou que a responsabilidade era do INTS. Investigações da PF em São Paulo apontaram subcontratações de empresas ligadas a políticos e condenados por corrupção.