
Ataques virtuais marcaram a eleição em Botuporã com a criação de um perfil falso no Instagram, que disseminou ódio e difamações contra opositores. Batizado de “Plauto Sincero”, o perfil espalhava conteúdos ofensivos, chacotas e fake news, atingindo eleitores, apoiadores e lideranças locais.
Criado de forma anônima, o perfil se tornou uma ferramenta de terrorismo eleitoral, atacando a honra e manchando o processo democrático da cidade. Decisão do juiz Diego Gões, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), determinou a remoção imediata da conta pela Meta, dona do Instagram, diante da gravidade das publicações.
Em até 48 horas, a plataforma deve apagar o perfil. Caso contrário, multa diária de R$ 1 mil será aplicada, podendo chegar a R$ 30 mil. Facebook Serviços Online também terá 30 dias para fornecer dados do criador, incluindo IP, conexões e informações que levem à sua identificação.
Grupos políticos comemoraram a decisão, apontando que a Justiça deu resposta firme contra os crimes virtuais praticados durante a eleição. Honra e dignidade foram feridas por postagens caluniosas, e o caso reacende o debate sobre crimes digitais e manipulação em períodos eleitorais.
Internautas de Botuporã cobraram punição exemplar. Para muitos, o anonimato na internet não pode ser usado como escudo para espalhar mentiras. Juízes, Ministério Público e Polícia reforçam a necessidade de união contra perfis falsos, garantindo mais segurança para o processo democrático.
Estratégias digitais usadas para manipular o eleitorado preocupam especialistas, que alertam para os riscos da desinformação em massa. Legislação eleitoral brasileira prevê punições severas para quem usa redes sociais de forma criminosa, atacando reputações e espalhando fake news.