Atualmente, 2,348 milhões de famílias baianas recebem o programa, atingindo cerca de 5,8 milhões de pessoas, 40% da população. Baianos superam São Paulo em número de beneficiados, mesmo com população três vezes menor; SP tem 2,2 milhões de famílias atendidas. Críticas ao Governo Federal aumentam. Especialistas apontam que o ritmo lento de pagamento e diminuição de beneficiados gera tensão e impacto social.
Dados do Ministério do Desenvolvimento mostram que 19,12 milhões de famílias no Brasil recebem Bolsa Família neste mês, com valor médio de R$ 671,54. Evolução do programa revela redução no número de beneficiados: mais de 1,6 milhão de famílias deixaram o Bolsa Família em pouco mais de um ano.
Especialistas afirmam que o alto número de beneficiados evidencia pobreza histórica, mesmo após mais de 20 anos de governos do PT na Bahia. Grande parte da população depende de auxílios federais para sobreviver, mostrando fragilidade econômica e falta de oportunidades locais. Em anos eleitorais, programas de transferência de renda são usados como moeda de troca, aumentando temporariamente benefícios.
Analistas defendem políticas públicas consistentes e investimentos estratégicos para reduzir desigualdade e criar empregos duradouros. O aumento de benefícios em períodos eleitorais evidencia vulnerabilidade econômica e reforça debates sobre influência política. A dependência histórica de programas federais mostra falhas na gestão estadual e a necessidade de planejamento econômico eficaz.