Justiça de Irecê aplica mais de 21 anos de pena a acusados de planejar e executar homicídio

Uma professora e o sobrinho dela foram condenados a mais de 21 anos de prisão pelo assassinato do sindicalista Aroldo Pereira de Souza. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (21) pelo Tribunal do Júri da Comarca de Irecê, no Centro-Norte da Bahia, sob presidência do juiz Luiz Henrique de Almeida.

As penas foram aplicadas a Sandra Ferreira da Rocha, acusada de planejar o crime, e a Leandro Ferreira Rocha, apontado como executor do homicídio. A vítima tinha 47 anos e presidia o sindicato dos servidores de Central. Ele foi morto em 8 de novembro de 2018, em uma emboscada na zona rural do município.

Na ocasião, Aroldo deixava de motocicleta uma propriedade no povoado de Larguinha quando foi surpreendido por outro homem em uma moto. O sindicalista recebeu quatro disparos, que atingiram a cabeça e um dos braços. Mesmo socorrido, não resistiu após ser transferido para hospital em Irecê.

De acordo com as investigações, Sandra Rocha queria assumir a presidência do sindicato. O delegado que conduziu o caso atribuiu o crime à “ganância pelo poder”. O julgamento concluiu que a professora ordenou o homicídio, enquanto o sobrinho foi o responsável direto pela execução dos disparos.

Sandra chegou a cumprir um ano de prisão preventiva e aguardava julgamento. Já Leandro estava preso há sete anos antes da condenação definitiva. Ambos deverão cumprir o restante da pena em regime fechado. A decisão encerra um caso que abalou a comunidade sindical e repercutiu em toda a região.

O episódio expôs disputas internas no movimento sindical de Central. A busca por liderança se transformou em crime brutal, deixando marcas políticas e sociais.

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