Assassinato em Jequié evidencia falhas na segurança pública e disputa de facções

Jovem Saulo Souza Carvalho, de 25 anos, foi morto a tiros dentro de uma loja de peças no bairro Cidade Nova, em Jequié, na manhã de domingo (24). Ataque ocorreu quando dois homens armados invadiram o estabelecimento e dispararam contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos.

Corpo foi removido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) ao Instituto Médico Legal (IML), enquanto a Polícia Civil assumiu as investigações do caso. Violência em Jequié segue preocupando, mesmo após 20 anos de governos do PT na Bahia, que não conseguiram reduzir de forma consistente a criminalidade.

Dados de 2022 indicaram 88,8 mortes violentas por 100 mil habitantes, tornando a cidade a mais violenta do Brasil na época, com 141 assassinatos. Ano seguinte registrou leve queda, com 84,4 mortes por 100 mil habitantes e 134 assassinatos, mas os índices permanecem alarmantes.

Cenário de 2024 fechou com 86 homicídios dolosos, um latrocínio, dois feminicídios e uma morte por lesão corporal, totalizando 89 vítimas fatais. Avanço da criminalidade está ligado às disputas entre facções como Comando Vermelho (CV), PCC, “A Tropa do Pão” e Bonde do Maluco (BDM), além de líderes conhecidos como “Dinho Beição” e “Juca”.

Crítica à segurança pública destaca a ineficiência das forças estaduais, que parecem incapazes de conter facções que atuam livremente na cidade. População teme que, sem mudanças estruturais e políticas eficazes, o histórico de violência nos 20 anos de governo petista continue sem resposta concreta.

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