Moradores de Malhada de Pedras, no sudoeste da Bahia, vivem apreensão após anúncio do fechamento da agência 3588 do Bradesco em outubro. Comerciantes temem queda nas vendas, já que muitos clientes utilizam a agência para sacar benefícios e fazer pagamentos locais.
A população aponta que aposentados e pensionistas dependem do banco para movimentar dinheiro, e a saída da agência pode reduzir a circulação econômica. Alternativas como correspondentes bancários, caixas eletrônicos e negociações com outros bancos têm sido discutidas para minimizar prejuízos.
Em nota, o Bradesco explicou que o fechamento faz parte de um processo de adaptação, transformando algumas agências em unidades menores ou digitais. “Hoje, 98% das operações dos clientes são feitas pelos canais digitais. Algumas agências passam por adequação física ou unificação”, informou o banco.
Instituição também destacou que os clientes da agência de Malhada de Pedras terão suas contas transferidas para a unidade de Brumado. Líderes comunitários alertam que o impacto pode ser maior do que imaginado, com pessoas buscando serviços em cidades vizinhas e perdendo contato com o comércio local.
Moradores reforçam que a medida ameaça a economia do município, tornando urgente a busca por soluções que mantenham o fluxo financeiro na cidade. O fechamento da agência levanta um debate sobre o equilíbrio entre digitalização bancária e a necessidade de serviços presenciais em cidades do interior.