
Uma cena de horror e indignação abalou a cidade de Gurinhém, no interior da Paraíba. Uma mulher foi presa em flagrante, nesta quarta-feira (3), acusada de vender vídeos sexuais da própria filha, ainda criança.
De acordo com a Polícia Civil, a prisão ocorreu durante a Operação Madre, deflagrada pela Delegacia de Crimes Cibernéticos (DECC). Os investigadores cumpriam um mandado de busca e apreensão na casa da suspeita quando se depararam com um cenário de crueldade inaceitável.
Além dos vídeos envolvendo a própria filha, os policiais encontraram arquivos da mesma natureza com pelo menos outras duas menores de idade que viviam próximas à residência da investigada. A suspeita teria usado as crianças para produzir o material e comercializá-lo pela internet.
As imagens, segundo os investigadores, eram tratadas como mercadoria pela mulher, que transformava a infância das vítimas em produto de exploração e abuso. A frieza do crime deixou até mesmo os policiais chocados.
As autoridades acreditam que outras crianças possam ter sido aliciadas e reforçam que as investigações continuam. O caso levanta um alerta grave sobre a necessidade de vigilância constante contra crimes de abuso e exploração sexual infantil.
A mulher foi levada para a Delegacia de Polícia Civil de Gurinhém, onde segue presa à disposição da Justiça. A operação, segundo a polícia, é mais um passo no combate à rede criminosa que lucra com a violência contra inocentes.