
Pastor Silas Malafaia afirma que líderes evangélicos que se calam diante do Judiciário agem por medo ou falta de preparo político. Ele foi incluído em inquérito que investiga atos pró-Bolsonaro e financiamentos de manifestações antidemocráticas.
Malafaia teve passaporte, celular e cadernos de esboços bíblicos apreendidos pela PF em operação recente. O pastor garante não temer prisão: “Se eu for preso, será a maior covardia e perseguição política e religiosa”, diz.
Ele financiou atos bolsonaristas com recursos da própria editora e nega uso de dinheiro da igreja para fins políticos. Em relação à eleição de 2026, Malafaia descarta candidatura: prefere ser uma “voz profética” no mundo evangélico.
Segundo o pastor, sua relação com Bolsonaro e filhos é de amizade de décadas, mas com liberdade para críticas. Malafaia critica divisão da direita e compara postura da esquerda: “Lula liberou Haddad mesmo preso, e ninguém falou nada”.
O pastor admite palavrões em áudios com Bolsonaro e justifica como demonstração de humanidade e sinceridade. Ele se apresenta como figura influente, mas não alienada, no debate político evangélico brasileiro.