
Uma canção nasce de sentimentos. Foi assim com “Bye-bye, Verde”, de Arlindo Polvinthai, que agora ecoa além das fronteiras e das palavras. No Dia da Amazônia, a obra ganhou versões em inglês e em Libras, ampliando seu alcance e reafirmando o poder da arte como manifesto ambiental.
A adaptação para o inglês, intitulada “Bye-bye, Green”, foi feita e interpretada por Joel Augusto. Com ela, a floresta ganha voz para o mundo. A tradução em Libras, assinada por Mileide Leite, transforma a canção em experiência sensorial. É música que se vê, que se sente, que inclui.
O lançamento acontece em um ano histórico. Em novembro, Belém (PA) receberá a COP30, reunindo líderes globais para discutir o clima. Nesse cenário, a obra se torna símbolo. Vai além da melodia: traduz esperança, resistência e a luta pela preservação da Amazônia.
Para Polvinthai, cada acorde é um chamado à consciência coletiva. A floresta, lembra ele, não pertence só ao Brasil, mas a toda humanidade. O público, agora mais diverso, encontra na música um convite à reflexão. O futuro do planeta depende da proteção do “pulmão do mundo”.
Com arte, acessibilidade e emoção, “Bye-bye, Verde” transforma-se em um grito poético contra o silêncio da destruição. Ouça Aqui.