
Um clima de apreensão toma Paramirim após o Inema suspender as licenças da Rocha Bahia Mineração LTDA nesta terça-feira (16). Empresa paulista explorava quartzito na Fazenda Muquém, em área de 21,84 hectares, produzindo material usado em pisos, paredes e bancadas de alto padrão.
Licença de Operação permitia 49.500 toneladas por ano e Licença de Alteração aumentava para 149.500 toneladas, renovadas entre 2022 e 2024. Governo estadual, criticado por falta de transparência, não detalhou os motivos da suspensão, gerando dúvidas sobre critérios e fiscalização da mineração.
Empresários locais alertam para perdas econômicas e risco de empregos suspensos, enquanto investimentos planejados podem ser comprometidos sem justificativa clara. Especialistas questionam se o equilíbrio entre preservação ambiental e desenvolvimento econômico está sendo efetivamente considerado pelo Inema e Sema.
Moradores acompanham preocupados, temendo impactos no comércio regional e na renda de famílias ligadas à atividade mineradora. A medida reforça a tensão entre incentivo à economia e gestão ambiental, levantando críticas sobre a condução do governo estadual frente a projetos estratégicos.