
A noite de quarta-feira (24) ganhou tensão na BA-262, em Brumado. Durante uma fiscalização de rotina, policiais rodoviários pararam um veículo e se depararam com um episódio que reforça os riscos do trânsito.
O motorista abordado foi convidado a realizar o teste do etilômetro, mas se recusou a soprar o aparelho. Negativa, apesar de prevista em lei, acende um alerta preocupante sobre a combinação de álcool e direção, ainda tão presente nas rodovias.
Ocorrência foi registrada às 19h08, no posto da Companhia Independente de Polícia Rodoviária (CIPRv/Brumado). Segundo os policiais, o condutor não apresentou justificativas para recusar o teste. Mesmo assim, foi autuado conforme o artigo 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que equipara a recusa ao ato de dirigir alcoolizado.
Veículo, por sua vez, não ficou retido. Ele foi liberado após ser entregue a outro motorista devidamente habilitado, o que evitou riscos imediatos na via. Mas a situação trouxe novamente à tona uma realidade que preocupa autoridades e famílias: o impacto do álcool no trânsito.
Lei prevê punições severas para quem se recusa ao bafômetro. Multa é de quase R$ 3 mil, além da suspensão do direito de dirigir por 12 meses. O objetivo, segundo especialistas, é desestimular atitudes que colocam em risco motoristas, passageiros e pedestres.
Rodovias como a BA-262 são frequentemente palco de acidentes graves, muitos deles com vítimas fatais. A recusa do teste, em casos assim, reforça o debate sobre responsabilidade, fiscalização e consciência coletiva.
CIPRv/Brumado e órgãos já anunciou que operações de fiscalização serão intensificadas na região. Meta é reduzir os números de acidentes e salvar vidas, evitando que episódios de imprudência terminem em tragédia.
Mais do que uma infração, a recusa ao bafômetro é vista como uma ameaça silenciosa. Em cada abordagem, está em jogo não apenas a segurança de quem dirige, mas o futuro de famílias inteiras que dependem de rodovias seguras para seguir seus caminhos.