
Escola pública de Dom Basílio gerou polêmica ao solicitar contribuições para celebrar o Dia do Professor e a Semana da Criança. Centro Educacional de Tempo Integral Padre Manoel Olímpio (CETIPMO), em Dom Basílio, enviou comunicados às famílias e comerciantes, pedindo apoio financeiro via Pix.
Mensagem destacou que a colaboração seria voluntária e adaptada à realidade de cada residência, buscando não sobrecarregar ninguém. Comerciantes locais receberam convite para apoiar as festividades, com promessa de divulgação das marcas parceiras. A ideia gerou diferentes reações na cidade.
Alguns moradores enxergaram a iniciativa como oportunidade de aproximar a comunidade da escola e fortalecer os eventos educativos. Por outro lado, críticos questionaram a necessidade de arrecadação em uma instituição mantida por recursos públicos, levantando debate sobre responsabilidade do Estado.
Proposta reacendeu discussões sobre até que ponto famílias e comércio devem financiar atividades escolares e eventos pedagógicos. Pais relataram sentimentos mistos: enquanto alguns se sentiram motivados a contribuir, outros demonstraram preocupação com a pressão implícita de colaborar financeiramente.
Professores e gestores destacaram que a arrecadação busca apenas melhorar a experiência das crianças e valorizar o trabalho docente, sem substituir recursos oficiais. Especialistas em educação lembram que iniciativas voluntárias podem enriquecer a escola, mas não podem substituir o financiamento público, nem gerar desigualdades entre alunos.
O caso de Dom Basílio evidencia a tensão entre participação comunitária e obrigação do Estado em garantir educação de qualidade sem depender de contribuições externas. Discussões seguem nas redes sociais e entre comerciantes, com cidadãos refletindo sobre limites da colaboração e o papel do poder público em apoiar escolas.