
Conta de luz ficará mais cara a partir de outubro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária será a vermelha patamar 1, com cobrança extra. Acréscimo será de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. O valor é menor que o aplicado em agosto e setembro, quando vigorava a vermelha patamar 2.
Decisão reflete a falta de chuvas e a queda no nível dos reservatórios. Sem água suficiente nas hidrelétricas, o sistema depende mais das termelétricas. Esse tipo de geração tem custo elevado. Segundo a Aneel, o acionamento das usinas é necessário para garantir energia no horário de pico e à noite.
Energia solar, embora em crescimento, ainda é intermitente. Como não gera 24 horas por dia, exige o apoio de fontes mais caras no sistema. Mecanismo das bandeiras tarifárias foi criado em 2015. A proposta é repassar os custos de forma imediata, estimulando o consumo mais consciente.
Antes, o repasse ocorria apenas no reajuste anual das tarifas, o que aumentava o impacto acumulado e dificultava o planejamento das famílias. As cores definem o custo. Verde não tem adicional. Amarela indica acréscimo moderado. Vermelha patamar 1 e 2 representam custo mais elevado.
O cálculo usa o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). Ele considera o custo da geração e o nível dos reservatórios para definir a tarifa. Especialistas recomendam que os consumidores redobrem a atenção. A dica é reduzir desperdícios, adotar equipamentos eficientes e evitar consumo no pico.