Instituições financeiras consultadas pelo BC (Banco Central) esperam por manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 6,5%, nesta semana, segundo o Boletim Focus. O Copom (Comitê de Política Monetária) se reuniu nessa terça (31) e volta a se encontrar nesta quarta-feira (1º) para definir a Selic. As informações são da Agência Brasil.
Em suas duas últimas reuniões, o Copom optou por manter a taxa em 6,5%, depois de promover um ciclo de cortes que levou ao menor nível histórico. Para o mercado financeiro, não deve haver alteração na Selic até o fim deste ano. Em 2019, a taxa deve subir e encerrar o período em 8% ao ano.
A Selic é o principal instrumento do BC para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em 2018, o centro da meta de inflação é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a previsão é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.Para 2020, a meta é 4% e, para 2021, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).
A estimativa de instituições financeiras para o IPCA este ano permanece em 4,11%. Para 2019, a projeção segue em 4,10%. Também não houve alteração na estimativa para 2020 e 2021, que é 4%.
A projeção para a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) é mantida em 1,50% neste ano há duas semanas seguidas. Para 2019, a estimativa segue em 2,50% há quatro semanas consecutivas. As instituições financeiras também projetam crescimento de 2,50% do PIB em 2020 e 2021.A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no fim deste ano e de 2019.