Com quase cinco anos, a Lava Jato está “longe do fim”, de acordo com o novo superintendente da Polícia Federal no Paraná, Luciano Flores de Lima, que atuou na operação entre 2014 e 2016 e foi responsável por interrogar o ex-presidente Lula durante sua condução coercitiva. Ao tomar posse na última segunda-feira (4) no novo cargo, Flores avisou que “outras operações estão no forno” e que há “boas fases por vir”. Entre os investigadores, a expectativa é de que este ano seja tão movimentado quanto 2016, quando ocorreram 16 fases. Inquéritos sobre agentes políticos que não conseguiram a reeleição e perderam o foro privilegiado, por exemplo, devem passar à primeira instância – e podem ser alvos de novas operações e denúncias.