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9 de julho de 2019
Mundo

Facebook está calando os conservadores, alertam especialistas

Foto Reprodução

Para o vice-presidente de negócios e cultura do Centro de Pesquisa de Mídia, Dan Gainor, as políticas do Facebook estão visando a liberdade de expressão dos conservadores. A declaração foi dada na última terça-feira (2) no programa CBN Newswatch, onde o especialista comentou a recente divulgação dos resultados de auditoria do Facebook, sobre direitos civis e os esforços para combater o discurso de ódio na plataforma. A empresa informou que está implementando as diretrizes atualizadas para evitar conteúdo prejudicial, combater a discriminação nos anúncios do Facebook e proteger o Censo e as Eleições de 2020 da intimidação. Para muitos, as novas políticas da rede social visam diretamente o discurso conservador. Até porque a auditoria das denúncias de conteúdo de ódio é feita pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU – sigla em inglês) e outras 90 entidades liberais. Gainor declarou que não está surpreso com a declaração feita por Sheryl Sandberg, COO do Facebook, sobre a participação dessas entidades liberais ditando o que é ou não discurso de ódio no Facebook. “Surpreso? Não. Desapontado? Sim”, declarou ele dizendo que é a segunda vez o que a plataforma anuncia este tipo de auditoria. Sua preocupação é que essas entidades esteja controlando a mais poderosa empresa de mídia social da história. O apresentador da Blaze TV, Graham Allen, foi banido do Facebook depois de pedir oração para o presidente Trump. “Eu fiz um vídeo e basicamente fiz uma legenda dizendo que cristãos de verdade oram por todos”, disse Allen à CBN News. “Alguns dias depois, recebi uma notificação do Facebook de que eu havia violado os padrões comunitários de incitação ao ódio. Então, eles removeram o vídeo. Eles simplesmente o removeram. Não obtive nenhum processo de apelação. Nada. E achei incrivelmente triste que chamar para a oração pelo presidente dos Estados Unidos foi considerado discurso de ódio”. O evangelista Franklin Graham também foi suspenso do Facebook no passado por tomar uma posição por suas crenças bíblicas. Gainor sugeriu o que o Facebook pode fazer para garantir mudanças positivas tanto para os conservadores quanto para os liberais. “Se eles abraçassem o ideal da primeira emenda, então a liberdade de expressão se torna mais importante para eles do que a segurança”, disse ele. “E assim, todos nós podemos ficar ofendidos, mas todos nós podemos realmente ter a nossa liberdade de expressão online, e liberdade de religião e liberdade de imprensa, todas as coisas que estão na primeira emenda.” “Sheryl Sandberg acaba de anunciar que está permitindo que a ACLU e 90 organizações de esquerda ditem quase todos os aspectos das políticas do Facebook”, disse Brent Bozell, presidente do Centro de Pesquisa de Mídia (MRC). ” Isso levanta questões jurídicas e estatutárias significativas que devem preocupar tanto a esquerda quanto a direita”, analisou. Bozell se preocupa com este tipo de interferência das redes sociais nas campanhas eleitorais de 2020. “A empresa que se deita com essas organizações liberais – especialmente em seus esforços para se preparar para as eleições de 2020 – deve ser profundamente alarmante para o movimento conservador, o Congresso, potencialmente a FEC e todos os americanos. Este foi um grande erro da parte do Facebook. Esperamos que eles repensem as decisões que tomaram”, completou.