A atriz Susane Vieira criticou uma série da Rede Globo, na qual atuou, por conta do viés esquerdista do folhetim, reclamando também da personagem, Cora, interpretada por ela. Na entrevista ao programa “As Vilãs Que Amamos”, do Canal Viva, a atriz reclamou da forma tendenciosa como sua personagem foi apresentada. “Foi um seriado de esquerda. Como eu era a favor do golpe militar, passei a ser vilã. Eu acho isso um erro”, disse. Para a atriz, sua personagem não tinha ideologia, não representava bem uma pessoa de direita, mas parecia mais uma “mulher compulsiva” e “perdidona”. “Ela não tinha a menor ideologia, ela não fazia nada por ideologia, não era de direita. Era uma mulher compulsiva na bebida, perdidona, com aquele filho muito amado. Por ela, aquele filho não saía de casa nunca”, explicou. A mulher interpretada pela atriz era uma vilã por ser a favor da intervenção militar, apresentada como um golpe na série exibida em 2017. Com autoria de Ângela Chaves e Alessandra Poggi, a trama retratava os anos de 1964 a 1985.