Em pronunciamento transmitido na TV, Evo Morales renunciou no último domingo (10) à Presidência da Bolívia, após série de protestos pelo país e forte pressão das Forças Armadas. O vice-presidente Álvaro García seguiu a mesma linha e também renunciou. Mais cedo, Morales havia convocado novas eleições, pedindo que a tensão no país fosse reduzida. Há cerca de três semanas que o governo enfrenta violentas manifestações, que provocaram três mortes e deixaram mais de 300 feridos. O comandante-chefe das Forças Armadas da Bolívia, general Williams Kaliman, chegou a pedir que o presidente eleito renunciasse.