O levantamento foi feito pelo Observatório de Jornalistas Assassinados da Unesco. O maior índice de jornalistas assassinados em 2019 aconteceu na região da América Latina e Caribe. Lançado em 2018, o observatório tem o objetivo de combater a impunidade de crimes cometidos contra profissionais da imprensa.
Segundo o observatório, só em 2019 a América Latina teve 22 profissionais assassinados, seguido da região Ásia-Pacífico, com 15 e os Estados Árabes com 10. Segundo o relatório “Intensified Attacks, New Defences” (ataques intensificados, novas defesas) da Unesco, entre os assuntos mais perigosos para os jornalistas atualmente são as coberturas políticas, corrupção e crimes se mostrando mais perigosas que a cobertura jornalística em zonas de guerra.
O documento ainda relata que, entre os anos de 2014 e 2018, cerca de 500 jornalistas foram assassinados no mundo inteiro. Esse número representa um crescimento de 18% se comparado com o período anterior, entre 2009 e 2013. O relatório ainda destaca que há um aumento nas ameaças e assédios digitais, principalmente com as jornalistas mulheres, o que causa insegurança e medo das profissionais.