A Comissão do Carnaval de Rio de Contas, representantes da prefeitura, do IPHAN, do Ministério Público, das polÃcias judiciária, militar, rodoviária, da Agência Reguladora de transporte (Agerba), Empreendedores Associados de RC (Earc) e da sociedade civil se reuniram na tarde de quarta-feira (29) para fazer um levantamento dos pontos sensÃveis do Carnaval de 2019 e propor sugestões para a folia de 2020. Na reunião várias questões foram abordadas, como a logÃstica da festa, a mobilidade, a trafegabilidade, estacionamento para os veÃculos, a segurança dos foliões, as atrações, estruturas das barracas e o polêmico equipamento de som automotivo, conhecido como paredão.
De acordo com o Cap. da PM Vandilson, cem por cento das ocorrências do Carnaval do ano passado tiveram relação direta com os paredões, como por exemplo, descumprimento à s leis que proÃbem o uso desse tipo de equipamento em vias públicas, a perturbação da ordem pública e desrespeito ao limite de decibéis permitido. Em contrapartida, o militar salientou que em termos de violência o Carnaval de Rio de Contas registrou Ãndice zero. Durante a reunião cogitou-se a possibilidade do uso de paredões nas portas das casas que são alugadas no perÃodo do Carnaval, mas a proposta foi veementemente rechaçada pelo promotor público Ruano Leite, que frisou que a proibição está respaldada em Lei Municipal e Federal, portanto inquestionável.
Para o promotor a realização de uma Audiência Pública, a fim de promover uma ampla discussão com a sociedade civil a respeito do Carnaval, seria a via mais acertada a seguir, visando dirimir conflitos e se chegar a um consenso em questões cruciais da Festa. O promotor propôs também uma reconfiguração da Comissão do Carnaval, ou seja, que sua composição tenha mais representatividade, abrangendo mais setores da sociedade civil organizada.