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7 de outubro de 2020
Bahia

AL-BA: Queda de Targino encolherá bancada da oposição independente da anulação dos votos; entenda

Foto Sudoeste Acontece

A cassação do deputado estadual Targino Machado (DEM) deve desencadear um processo de redução da bancada da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia. O democrata ainda continua com o mandato até a proclamação do resultado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para tanto, a corte deve analisar na próxima semana como ficará a situação da coligação a qual o médico com reduto eleitoral em Feira de Santana foi eleito.

Existem duas hipóteses, conforme fontes ouvida pelo BNews na noite desta terça-feira (6), e nas duas a oposição perde espaço: os mais de 67 mil votos do democrata podem ser anulados, o que levaria a perda de uma cadeira da coligação – a própria de Targino – e uma nova recontagem entre as outras coligações concorrentes no último pleito estadual ou a manutenção do obtido na urna em 2018 e a promoção da subida sequencial dos suplentes.

Nesta mencionada subida dos suplentes, a arrumação ficaria da seguinte forma: com a saída de Targino, o deputado estadual Tiago Correia (PSDB), que está com um mandato tampão dada a licença do deputado Léo Prates (PDT) – este na secretaria da Saúde de Salvador desde fevereiro de 2019 -, se efetivaria no cargo, logo, o espaço preenchido por Correia passaria para um atual governista, que concorreu a eleição de 2018 pela oposição: o candidato a prefeito de Feira de Santana, Carlos Geilson.

Ironia do destino ou não, Geilson, atualmente, é aliado de Machado e ambos estão juntos na disputa pela prefeitura da segunda maior cidade do Estado.

A medida da redução da bancada também é um golpe no projeto político do prefeito ACM Neto (DEM). O grupo o tem como principal líder e seria crucial para o desenrolar das futuras articulações com vistas nas eleições de 2022, quando o democrata não descarta concorrer ao governo do Estado.