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27 de novembro de 2020
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Eleições municipais e atividades remotas travam discussão sobre sucessão na AL-BA

Foto Sudoeste Acontece

Os deputados baianos aguardam o fim das eleições municipais e o retorno das atividades presenciais na Assembleia Legislativa (Alba) para discutir a sucessão da Presidência da Casa. O assunto movimenta a Casa, devido a um acordo que teria sido firmado entre o PP do vice-governador João Leão e o PSD do senador Otto Alencar, forte aliado do governador Rui Costa.

Pelos termos, o parlamentar progressista assumiria a presidência no primeiro biênio do mandato de Rui, enquanto o deputado Adolfo Menezes (PSD) passaria a governa a Alba no segundo biênio. No entanto, o PP quer continuar no comando da Casa.

O deputado federal Cacá Leão afirmou ao bahia.ba que Nelson Leal é o candidato do partido para Presidência da Alba. À imprensa, o deputado estadual Niltinho tem defendido que as eleições municipais deste ano dão sustentação para a permanência do progressista à frente da Casa. Para que isso aconteça, o partido precisa aprovar uma PEC que volte a tornar possível a reeleição na Casa.

O bahia.ba tentou contato com o presidente da Alba, Nelson Leal, mas não teve retorno. O deputado Adolfo Menezes, por sua vez, afirmou que está esperando passar o segundo turno para “cuidar disso”.

“É falado [sobre a PEC] desde o ano passado. Veio eleições municipais, todo mundo praticamente viajou, a Assembleia continuou fechada por causa da pandemia. Estou esperando a partir de segunda-feira”, declarou.

O líder da minoria, deputado Sandro Régis (DEM), reforçou que não tem havido qualquer novidade sobre o assunto.

“Não tem nada. Não tem clima. A Assembleia está fechada. As eleições acabaram agora, vai ter segundo turno agora em Feira, em Conquista. Não está se tratando sobre isso na Casa”, acrescentou.