UNICEF defende retorno das aulas e diz que crianças não podem suportar mais um ano

Foto Divulgação

A chefe da agência da Organização das Nações Unidas (ONU), Henrietta Fore, divulgou um comunicado, nesta terça-feira (12), em que afirma que as crianças não podem ficar mais um ano sem aulas e que já há provas de que as escolas não são transmissores de Covid-19. Para ela, se em 2021 os Estados repetirem a mesma estratégia de suspensão das aulas, haverá consequências para as próximas gerações.

De acordo com a ONU, no auge do confinamento social, 90% dos alunos em todo o mundo estiveram fora das salas de aula. Além disso, mais de um terço não tiveram acesso à educação remota. Segundo Fore, o custo foi “arrasador” para as crianças e jovens.

Ainda conforme o comunicado, “a capacidade de alfabetização e matemática básica foi afetada” e “os alunos foram prejudicados em suas habilidades para sobreviver na economia do século 21”. Também foi observada uma queda de nutrição de muitas crianças no mundo, devido elas não terem acesso a merenda escolar.

“A falta de interações diárias leva a perdas à forma física e saúde mental. Sem a rede de segurança das escolas, as crianças estão mais propensas ​​a abusos, casamento infantil e trabalho forçado”, diz a publicação.

Com isso, Fore defendeu que “o fechamento de escolas deve ser uma medida de último recurso, após todas as outras opções terem sido consideradas.”

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