O Ministério Público Federal nomeia amanhã os procuradores da República do Gaeco federal na Bahia que dará suporte à s ações da Faroeste, que investiga venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia, e a outras aperações destinadas ao combate do crime organizado, da lavagem de dinheiro e de outros ilÃcitos federais praticados por autoridades que têm foro no Superior Tribunal de Justiça, como desembargadores.
Este PolÃtica Livre conseguiu, com exclusividade, o nome dos oito membros do Grupo de Atuação Especial de Combate à s Organizações Criminosas e Investigações Criminais. São eles Roberto D’Oliveira Vieira, coordenador do time, OvÃdio Augusto Amoedo Machado, coordenador substituto, José Alfredo de Paula Silva, Fernando Tulio da Silva, Marcela Régis Fonseca, Robert Rigobert Lucht e Tiago Modesto Rabelo.
O grupo é constituÃdo num momento em que a Faroeste, que prendeu pelo menos quatro e afastou três desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia e têm vários outros sob sua mira, sofre uma série de ataques, segundo investigadores, oriundos da ‘quadrilha’ que liderava o esquema de grilagem de terras no Oeste por meio de vendas de sentenças judiciais e cujo desbaratamento foi iniciado pela operação.
Já estiveram sob a mira dos contraventores, como alvo de notÃcias caluniosas e falsas, o ministro Og Fernandes, a própria PGR e agora alguns investigadores. Um dos destaques do novo Gaeco federal é o baiano José Alfredo de Paula Silva, filho de José Alfredo, desembargador do TJ muito respeitado pelos colegas e a sociedade baiana.