
O levantamento foi feito pelo BNews junto a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP). De acordo com os documentos, é possível ver que apenas um contrato de 12 meses com uma empresa fornecedora das marmitas pode chegar a mais de R$ 17 milhões.
A empresa Aroma e Sabor Alimentação e Serviços LTDA, tem contrato firmado de R$ 17.896.864,56 para o fornecimento de marmitas com Penitenciária Lemos de Brito, por um ano.
A Penitenciária Lemos de Brito possui o terceiro maior número de detentos (873) entre os presídios baianos. Conforme os dados da SEAP, a penitenciária perde apenas para o Conjunto Penal de Juazeiro (971) e o Conjunto Penal de Feira de Santana (1.681).
No Rio de Janeiro, a Secretaria de Administração Penitenciária está cada vez mais convencida que os presos comecem a produzir suas próprias refeições. A ideia é tirar os custodiados da ociosidade. A novidade, inclusive, pode também trazer economia às penitenciárias, isso porque o gasto com marmitas em presídios chega aos milhões de reais.