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28 de abril de 2023
Bahia

Mineração baiana é destaque ao crescer 15% no trimestre

O setor mineral baiano faturou R$ 2,6 bilhões entre janeiro e março deste ano. O montante representa um avanço de 15% frente ao mesmo período do ano passado e 7% em relação ao trimestre anterior. Os dados são do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).

Responsáveis por 65% da produção do estado entre janeiro e março, os segmentos de ouro, níquel e cobre puxaram essa alta. De acordo com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), o estado foi o único no primeiro trimestre a crescer nos dois comparativos.

Atualmente, a Bahia é o o terceiro maior produtor mineral e também o terceiro maior arrecadador de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral). Perde apenas para Minas e Pará. Nos três primeiros meses do ano, Itagibá, Jacobina e Jaguarari foram as cidades que lideraram com as maiores cotas de CFEM do estado.

O Ibram coloca a Bahia também como terceiro estado em investimentos. A expectativa é que sejam alocados no estado, até 2027, mais de US$ 10 Bilhões de dólares – mais de 23% de todo o investimento em mineração que será realizado no país durante esse período.

Para o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, a mineração “está presente em mais da metade dos municípios baianos e tem papel fundamental para o crescimento do estado. As cidades onde estão situadas as empresas são beneficiadas tanto com o dinheiro da CFEM que retorna para o município, quanto pelos empregos gerados, que normalmente pagam três vezes a mais do que em outros setores, beneficiando toda a economia da região”.