A falta de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sem sido alvo de críticas por causa de várias mortes na região. Em Caculé, uma bebê de seis meses e rapaz de 24 anos, aguardam vagas na UTI.
Com suspeita de meningite, a bebê está internada no hospital de Caculé aguardando para ser transferida para uma UTI do estado. Mas nada até agora. O rapaz tem 11 dias internados com um quadro grave de pneumonia aguardando também a tão sonhada vaga na UTI.
Nos últimos meses, têm sido comum ver redes sociais pedindo e clamando por socorro, ajuda. Mas ela muitas vezes não vem e que é pior, pacientes morrendo há espera dessa vaga.
Em Brumado, vários casos de mortes, aguardado vaga na UTI, mesmo a cidade oferecendo 22 leitos, entre adultos e neonatal. A cidade tem assistido seus munícipes morrer por falta da vaga na UTI.
A Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (SESAB), é responsável pela regulação e transferências de pacientes, mas os munícipes acabam imputando as prefeituras essa responsabilidade.
Na realidade, pouco importa de quem é a responsabilidade. Os familiares ou amigos não querem enterrar seus entes queridos por deficiência do poder público.
