O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), defendeu a Operação Contenção realizada na terça-feira (28), que resultou na morte de mais de 130 pessoas, incluindo quatro policiais. Em coletiva nesta quarta-feira (29), ele classificou a operação como um sucesso no combate às facções criminosas que atuam no estado.
Castro afirmou que, embora a operação tenha resultado em mortes, ela foi um “duro golpe” contra a criminalidade no Rio. Ele destacou que, além dos quatro policiais mortos em confrontos, não considera as outras mortes como vítimas da operação. “Não vamos ficar chorando, ajudaram ou não ajudaram. Não dá para contar com apoio, a gente fez a nossa operação e foi um sucesso. Tirando a vida dos policiais, o resto da operação foi um sucesso”, afirmou o governador.
O governador também declarou que a operação foi histórica, sendo a maior realizada pelas polícias do Rio até o momento. “A maior operação da história das polícias. Muitos ensinamentos foram tirados. Ontem, pode ter sido o início de um grande processo no Brasil”, disse. Ele acrescentou que o sucesso da operação é um reflexo da força das forças de segurança no enfrentamento das facções criminosas, que alimentam o tráfico de drogas e fomentam toda a cadeia de violência no estado.
Cláudio Castro também reiterou a importância da cooperação com o governo federal, deixando claro que sua gestão não aceitará politicagem sobre o assunto. “Quem quiser somar com o Rio de Janeiro nesse momento no combate à criminalidade é bem-vindo. Os outros, que querem fazer politicagem, nosso recado é: suma. Ou soma ou suma”, disse, frisando a necessidade de foco na luta contra o tráfico de drogas e o crime organizado.
Além disso, o governador ressaltou que a operação não será uma ação isolada. Ele espera uma integração efetiva com o governo federal, trabalhando de forma conjunta para combater a criminalidade de forma mais eficaz. Castro confirmou que o trabalho de perícia e fiscalização da operação estará disponível para as autoridades competentes.
“Temos convicção de que temos condições de vencer essas batalhas. Mas sozinhos, não temos condições de vencer essa guerra. Guerra contra um poder bélico e financeiro”, afirmou o governador, destacando a importância de ações coordenadas para derrotar as facções criminosas que dominam áreas e alimentam o tráfico de drogas no Rio de Janeiro.