
Prefeitura de Guanambi publicou nesta sexta-feira (31) a rescisão de 110 contratos temporários. A medida atinge profissionais de saúde, administração, fiscalização e segurança no município. Fontes apontam que as demissões também estão ligadas ao fechamento das contas e ajustes na folha de pagamento.
A ação ocorre após denúncia enviada ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) em fevereiro de 2025. O cidadão Afonso Almeida apontou irregularidades em contratações temporárias após concurso homologado em março de 2024. Segundo a denúncia, a gestão do prefeito Arnaldo Pereira de Azevedo, conhecido como Nal, contratou mais de duas mil pessoas sem concurso.
Os contratos teriam sido feitos em menos de 35 dias de governo, descumprindo a convocação obrigatória dos aprovados. Os salários dos contratados variavam entre R$ 1.518 e R$ 10 mil, conforme planilhas anexadas à denúncia.
Prefeitura não vinculou oficialmente as exonerações à denúncia, mas ocorre pressão por transparência e cumprimento da lei. Ministério Público deve acompanhar a regularização das contratações e avaliar responsabilidades administrativas.