
Moradora de Itambé, no sudoeste da Bahia, Célia Aparecida Amorim, de 50 anos, comove a cidade com sua luta por uma cirurgia reparadora. Depois de realizar uma bariátrica e perder muito peso, ela passou a conviver com fortes dores e limitações causadas pelo excesso de pele. Com dificuldades para andar, cozinhar e realizar tarefas simples, Célia vive uma rotina marcada pela dor.
“Eu não consigo mais fazer nada. Antes ainda tentava cozinhar sentada, mas um dia me queimei. O médico disse que eu não podia mais. Só quero poder cuidar da minha casa e viver sem dor”, desabafou à Rádio Ativa FM Itambé. A cirurgia reparadora é essencial para devolver mobilidade e qualidade de vida à moradora.
Problema é o custo: o procedimento chega a R$ 30 mil, valor muito acima de sua condição financeira. Pelo SUS, os médicos recebem apenas R$ 5 mil, o que faz com que poucos aceitem realizar o procedimento. “Procurei vários médicos, inclusive em Salvador, mas todos recusaram pelo SUS. Só aceitam se for particular”, contou Célia.
Mãe de dois filhos, ela busca apoio da população e de profissionais de saúde para conseguir o tratamento. Em meio às dificuldades, a solidariedade tem se tornado sua esperança. “Peço a qualquer médico cirurgião que me avalie e possa me ajudar a realizar essa cirurgia. Só de tirar o excesso da barriga e dos seios já seria uma bênção”, disse, emocionada.
As doações podem ser feitas via PIX: (73) 98212-7026. Cada contribuição, segundo ela, representa mais do que dinheiro — é a chance de voltar a viver sem dor e com dignidade. “Quero apenas ter saúde e uma vida normal de novo”, concluiu.