Alunos de 12 anos tentam envenenar professoras para evitar reprovação em Salvador

Um caso chocante abalou a comunidade escolar de Salvador. Quatro alunos de apenas 12 anos são acusados de planejar o envenenamento de duas professoras do Colégio Estadual Professor Edson Carneiro, no bairro de São Caetano. Tentativa de crime ocorreu na última sexta-feira (31) e tinha como motivação a reprovação iminente nas disciplinas de Matemática e Inglês.

O grupo pretendia usar “chumbinho” veneno altamente letal, em balas compradas em comércios próximos à escola. Colegas descobriram o plano antes que fosse executado. Um dos estudantes, assustado com a gravidade da situação, contou tudo ao vice-diretor, que imediatamente acionou a coordenação e as autoridades. A denúncia evitou uma tragédia.

Notícia causou pânico entre professores e pais. Funcionários relataram espanto com a frieza e a premeditação das ações. “É assustador imaginar crianças pensando em algo tão cruel”, disse uma servidora sob anonimato. Secretaria de Educação da Bahia informou, em nota, que a direção da escola acionou as famílias dos envolvidos e equipes multidisciplinares de saúde e assistência social.

O objetivo é garantir acompanhamento psicológico e medidas de acolhimento. Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI) abriu investigação para apurar o caso. Policiais já ouviram testemunhas e analisam as circunstâncias em que o plano foi traçado. Material que seria usado no crime também está sendo periciado.

Especialistas em comportamento infantil alertam para o aumento de episódios de violência dentro de escolas. Fatores como pressão por notas, falta de diálogo e exposição a conteúdos violentos podem influenciar jovens emocionalmente vulneráveis.

Caso acende um alerta sobre a necessidade de fortalecer o apoio emocional nas instituições de ensino. Professores e alunos precisam de espaços seguros para lidar com conflitos, frustrações e ansiedade escolar.

A rede estadual informou que reforçará a presença de psicólogos e assistentes sociais nas unidades da região. O colégio retomou as aulas sob forte vigilância, enquanto a comunidade escolar tenta compreender o que levou crianças a planejar algo tão grave.

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