Morte de Gilmaria Pereira de Almeida Lopes, 51 anos, acendeu alerta em Riacho de Santana. Ela chegou sem vida ao Hospital Municipal Amália Coutinho, no sábado (15), após ser levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) com sinais de possíveis lesões corporais.
Informações iniciais indicaram que a vítima apresentava marcas incompatíveis com acidente doméstico. Moradora da Rua Professor Ademar Ramos, no bairro Mato Verde, Gilmaria foi identificada assim que deu entrada na unidade de saúde.
Relato feito por um menino de 10 anos mudou o rumo da ocorrência. A criança contou à Polícia Militar ter presenciado uma discussão, por volta das 10h30, envolvendo a mãe e o companheiro de sua irmã. Guarnição localizou o suspeito e o levou à Delegacia de Polícia Civil de Bom Jesus da Lapa.
Liberação do acusado ocorreu por falta de provas naquele momento. Delegado plantonista informou que a versão apresentada apontava histórico de problemas de saúde e quedas da vítima, o que impossibilitou, inicialmente, autuação em flagrante.
Laudo pericial divulgado no dia seguinte desmontou a versão inicial. A perícia confirmou morte provocada por objeto contundente, reforçando a hipótese de agressão violenta. O documento já foi encaminhado à Delegacia de Riacho de Santana, responsável pelo inquérito.
Depoimento de um familiar expôs a gravidade das lesões. Segundo o parente, Gilmaria sofreu vários golpes na cabeça, possivelmente com uma cadeira, além de fratura no braço. “Ela foi assassinada. Agora, vamos correr atrás de justiça para colocar o responsável na cadeia”, disse.
Investigação segue em andamento e deve ouvir novas testemunhas. A polícia tenta reconstruir a dinâmica do crime e aguarda análises complementares para definir responsabilidades.