8 de março de 2016
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Os recém-nascidos não tem um sistema imunológico forte para se defenderem das bactérias. Segundo o UOL, uma das medidas adotadas pelos pais na proteção das crianças é a esterilização dos objetos que são levados à boca. Tire suas dúvidas sobre quando é a hora de parar com estes cuidados especiais: Mamadeiras e bicos para alimentação
A cada uso, estes itens devem ser esterilizados até o sexto mês do bebê. É importante desmontar a mamadeira e lavá-la com água corrente e detergente, usando uma escova de cabo comprido. A esterilização pode ser feita de duas formas. A primeira é em fogão convencional, colocando os itens em uma panela, cobri-los com água ferver por, pelo menos, cinco minutos. A segunda é em um esterilizador para micro-ondas, bastando seguir as orientações do manual do produto. Quando o bebê entrar no sétimo mês, basta esterilizar uma vez por dia até que ele complete um ano. “Não tomar esse cuidado inicial pode predispor a criança a uma infecção, especialmente a diarreia”, afirma Felipe Lora, pediatra do Hospital Infantil Sabará, de São Paulo.
Chupetas e mordedores
A boca tem um revestimento mucoso que é mais frágil e suscetÃvel à passagem de micróbios. Para recém-nascidos, a indicação é esterilizar a chupeta sempre antes de usar ou depois de ela cair no chão. Depois dos seis meses, lavar com água corrente e detergente neutro já é suficiente. Se cair no chão, mesmo depois dos seis meses, é bom passar na água corrente. Os mordedores são indicados a partir do momento em que os dentes começam a nascer ou a gengiva coçar .Eles podem ser lavados apenas com detergente neutro, em água corrente, desde o primeiro uso. “Do mesmo modo que limpamos os objetos que vão à boca do bebê, devemos lembrar de lavar as mãos antes de mexer na criança ou pegar nessas peças. De nada adianta limpar tão bem tudo e, ao pegá-la, contaminá-la com bactérias das mãos sujas”, diz Victor Nudelman, pediatra do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo.
Lençóis, toalhas e babadores
Durante essa primeira etapa da vida dos bebês, ou seja, até os três primeiros meses, é indicado lavar os itens do enxoval separados das peças dos adultos, além de usar sabão de coco para evitar alergias. Após secos, os tecidos que são levados à boca, como lençóis, toalhas e babadores, devem ser passados com ferro quente para afastar as bactérias. Essa rotina não precisa ser mantida por muito tempo. “Após o quarto mês, não é mais necessário passar se não tiver tempo”, diz Jayme Oliveira Filho, dermatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo.
Roupinhas
Assim como foi dito para as toalhas e lençóis, as roupas do bebê devem ser lavadas apenas com sabão de coco e passadas a ferro. Depois dos seis meses, quando a pele do bebê já está mais resistente, consulte o pediatra para saber o que fazer. “É melhor lavar tudo sem aditivos como amaciantes, alvejantes, removedores de manchas e sabão em pó comum até completar um ano, quando, então, é seguro lavar as peças com as roupas dos adultos”, diz Filho. “Porém, uma criança com tendência a alergias ou dermatite talvez precise desses cuidados por um prazo mais prolongado”, fala Lora.