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21 de março de 2016
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Pai de santo diz que trabalho para parar impeachment falhou

Imagem Reprodução

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Duas semanas atrás, foi noticiado que o babalorixá Carlos de Xangô havia sido contratado pelo PT para realizar um trabalho espiritual visando parar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele revela agora que o sacrifício de vários animais e a entrega das oferendas não foram o suficiente. Em entrevista ao site Diário do Poder, ele lamentou: “Joguei o futuro de Dilma na mão de Xangô. Ontem arriei o ebó e pedi que, se ela fosse inocente, ela ficasse. Mas a pressão está muito grande”. Para o religioso a presidente “não está aguentando. Ela não vai chegar até o dia 5 ou 4 de abril no poder”. Embora diga que não a conhece pessoalmente, afirma que Dilma está muito depressiva. “O medo que eu tenho é que ela se mate após o impeachment”, sentenciou. O babalorixá afirmou também que o vice Michel Temer não assumirá a presidência por que “problemas irão aparecer”. O próximo na linha sucessória, o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acabará convocando novas eleições presidenciais. Ao falar sobre o futuro do ex-presidente Lula, previu: “Com a saída de Dilma, a pressão nele vai ser muito forte e ele vai se entregar à polícia”. Carlos de Xangô afirma não ter filiação partidária, mas conta que já fez “trabalhos” para derrubar o ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti e ajudar Eduardo Campos a vencer eleição para governador de Pernambuco.Ele não é o único líder de religião afro a afirmar que o que acontece no país possui uma dimensão espiritual. Em janeiro, o Pai Uzêda, um babalorixá que afirma ter vários “clientes” no Congresso Nacional e no Planalto anunciou que este seria um ano ruim para Dilma. Já o ex-presidente Lula e o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes fizeram chacota dos evangélicos que atuam na Operação Lava Jato. “Esses meninos da Polícia Federal e esses meninos do Ministério Público se sentem enviados de Deus”, diz Lula. “Os caras do ministério público são crentes. É uma coisa absurda”, responde Paes. “Pois é”, replica o agora ex-ministro da Casa Civil.