25 de março de 2016
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Foto: Urandi Acontece
O desemprego ficou em 9,5% no trimestre encerrado em janeiro e atingiu mais uma vez o maior patamar da Pesquisa Nacional por Amostra de DomicÃlios – ContÃnua (Pnad ContÃnua), iniciada em 2012. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE). De acordo com matéria do site G1, no mesmo perÃodo do ano anterior, o Ãndice havia batido 6,8%. O dado de janeiro também ficou acima do registrado no trimestre encerrado em outubro de 2015 (9%). Ao atingir 9,6 milhões de pessoas, a população desocupada mostrou aumento de 6% em relação ao trimestre anterior e de 42,3% frente ao mesmo trimestre de 2015. Ainda conforme o G1, na outra ponta, a população ocupada somou 91,7 milhões de pessoas e registrou queda de 0,7% sobre o trimestre de agosto a outubro e de 1,1% diante do mesmo trimestre de 2015. O número de empregados com carteira assinada não mudou em relação ao trimestre de agosto a outubro, mas caiu 3,6% sobre o trimestre encerrado em janeiro do ano passado. Segundo o IBGE, a quantidade de empregadores caiu 4% em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015, mas não mudou sobre o mesmo trimestre de 2015. Com o aumento do desemprego, cresceu o número de trabalhadores por conta própria. A alta foi de 2,8% contra o trimestre anterior e de 6,1% frente ao mesmo trimestre do ano passado. Na comparação com o trimestre de agosto a outubro, caiu o número de pessoas empregadas na indústria geral (-4,1%) e em informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias profissionais e administrativas (-4,9%). Por outro lado, o número aumentou no setor de construção (3,3%).
Rendimento
O rendimento médio recebido ficou em R$ 1.939 e não variou em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015. Aumentaram os rendimentos dos trabalhadores por conta própria (2,4%), dos empregados no setor público (2,1%) e dos trabalhadores domésticos (1,8%). Em relação ao trimestre de novembro de 2014 a janeiro de 2015, quando o rendimento caiu 2,4%, houve diminuição dos rendimentos dos trabalhadores por conta própria (-4,1%).