
Avanço nas apurações reforça a principal linha de investigação do homicídio que chocou Caculé. A Polícia Civil passou a tratar o assassinato do adolescente de 17 anos como um possível crime passional, após ouvir familiares e analisar os primeiros indícios colhidos no local.
Segundo relatos repassados às autoridades, a namorada da vítima possuía uma medida protetiva contra o ex-companheiro. Ainda conforme a família, ameaças vinham sendo feitas nos dias que antecederam o crime, o que levanta a suspeita de motivação ligada a ciúmes e inconformismo.
Durante o ataque, o comportamento do atirador chamou atenção dos investigadores. Após balear o adolescente, o suspeito seguiu diretamente ao quarto da jovem, recolheu um celular e efetuou outro disparo, que atingiu o colchão, indicando ação direcionada e possível recado intimidatório.
Peritos do Departamento de Polícia Técnica apontaram que a dinâmica do crime sugere execução planejada. O invasor entrou na residência de madrugada, encapuzado, conhecia a rotina da casa e fugiu logo após os disparos, sem deixar pistas aparentes.
Enquanto isso, a Polícia Civil segue colhendo depoimentos e analisando imagens e informações que possam levar à identificação do autor. O inquérito busca confirmar a autoria e esclarecer se o crime foi motivado exclusivamente por questões passionais.