
Legados atravessaram 2025 e deixaram marcas profundas na memória coletiva. Da cultura à política, da ciência ao esporte, o ano foi de perdas que comoveram o Brasil e o mundo. Artistas, líderes e pensadores partiram, mas permaneceram vivos na obra, na influência e nas histórias que ajudaram a construir ao longo de décadas.
Janeiro abriu o ano com despedidas históricas e de grande impacto simbólico. A ginástica perdeu Agnes Keleti, aos 103 anos, referência mundial do esporte. O cinema se despediu de David Lynch, aos 78, mestre do surrealismo. A política lamentou Jean-Marie Le Pen, aos 96. O jornalismo brasileiro chorou Léo Batista, aos 92, enquanto a música perdeu Marianne Faithfull, Sam Moore e nomes ligados à literatura e ao carnaval.
Fevereiro aprofundou o clima de luto com perdas marcantes no cinema, na música e na política. O Brasil se despediu de Cacá Diegues, aos 84, um dos grandes nomes do Cinema Novo. Hollywood perdeu Gene Hackman, aos 95. A música mundial lamentou Roberta Flack, aos 88, enquanto o país chorou a morte da DJ Boss in Drama, aos 37, e o falecimento do ex-governador Newton Cardoso, aos 86.
Março foi marcado por despedidas que atingiram a literatura, o esporte e o jornalismo. Affonso Romano de Sant’Anna e Marcos Vilaça deixaram um vazio nas letras brasileiras. O boxe perdeu George Foreman, aos 76. A política registrou as mortes de Cláudio Lembo e Fuad Noman. O rádio se despediu de Salomão Ésper, aos 95, enquanto a música perdeu Klaus Hee.
Abril concentrou perdas de repercussão mundial e forte comoção. A Igreja Católica se despediu do Papa Francisco, aos 88 anos, figura central do diálogo e da simplicidade. A literatura perdeu Mario Vargas Llosa, Nobel e referência latino-americana. O cinema chorou Val Kilmer e Lúcia Alves. O jornalismo baiano perdeu Wanda Chase, e o futebol se despediu do goleiro Manga, ícone dos gramados.
Maio evidenciou despedidas ligadas à espiritualidade, à cultura e à política internacional. O Brasil perdeu Divaldo Franco, líder espírita de alcance global, e Sebastião Salgado, fotógrafo que revelou o mundo em imagens. A música se despediu de Nana Caymmi. A América Latina lamentou José “Pepe” Mujica. A linguística perdeu Evanildo Bechara, referência no estudo da língua portuguesa.
Junho trouxe luto à música e à dramaturgia brasileira e internacional. O samba perdeu Bira Presidente, símbolo do Cacique de Ramos. O pop mundial se despediu de Brian Wilson. A televisão e o teatro choraram Francisco Cuoco, aos 91. O funk e o soul perderam Sly Stone, artista que influenciou gerações e transformou a música negra nos Estados Unidos.
Julho foi um dos meses mais dolorosos do ano, com perdas precoces e nomes de grande popularidade. O esporte ficou de luto com a morte do jogador Diogo Jota, aos 28, e do lutador Hulk Hogan, aos 71. A música perdeu Ozzy Osbourne e Preta Gil. O cinema se despediu de Michael Madsen e do crítico e intelectual Jean-Claude Bernardet.
Agosto reuniu despedidas que atravessaram gerações e áreas distintas. O samba chorou Arlindo Cruz, aos 66, um dos maiores compositores do gênero. A ciência perdeu o astronauta Jim Lovell, aos 97, símbolo da corrida espacial. O jornalismo lamentou José Roberto Guzzo. A literatura brasileira se despediu de Luis Fernando Verissimo, cronista de humor e reflexão.
Setembro marcou perdas expressivas na música, no cinema e no jornalismo. A MPB se despediu de Angela Ro Ro e Hermeto Pascoal, dois artistas singulares. O cinema internacional perdeu Claudia Cardinale e Robert Redford. O jornalismo brasileiro chorou Mino Carta, aos 91, fundador de publicações que marcaram a história da imprensa nacional.
Outubro teve impacto internacional com despedidas históricas. A ciência perdeu o físico Chen-Ning Yang, aos 103, Nobel e referência da física moderna, e Jane Goodall, aos 91, símbolo da defesa ambiental. A música se despediu de Ace Frehley e Sam Rivers. O cinema perdeu June Lockhart, aos 100, nome clássico de Hollywood.
Novembro manteve o tom de despedida com perdas na música, na política e no jornalismo. O Brasil chorou Jards Macalé, aos 82, artista de obra inquieta e influente. O reggae perdeu Jimmy Cliff. A política internacional se despediu de Dick Cheney. O teatro e a comunicação lamentaram a morte de Paulo Frateschi, aos 75.
Dezembro encerrou 2025 com comoção e reflexão. O mundo perdeu o arquiteto Frank Gehry, aos 96, responsável por obras icônicas. O Brasil se despediu de Haroldo Costa e do cantor Lindomar Castilho. O esporte lamentou a morte precoce da ginasta Isabelle Marciniak, aos 18 anos, símbolo de sonhos interrompidos.
Memória define o legado de 2025. Um ano marcado por despedidas profundas, mas também pelo reconhecimento das contribuições que essas personalidades deixaram. Histórias que seguem vivas e ajudam a explicar o passado, o presente e o futuro.