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15 de dezembro de 2015
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Governo teme que ações da PF contra o PMDB agravem crise

Imagem Reprodução

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No Palácio do Planalto, há o reconhecimento de que a nova fase da operação Lava Jato deve agravar a situação política no Congresso Nacional, desestabilizando também o Senado. Isso porque, ao atingir também o entorno do presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB- AL), a investigação da Polícia Federal deixa apreensivos integrantes do PMDB no Senado. Até o momento, a presidente Dilma Rousseff tem no Senado um ambiente mais favorável, principalmente para tentar barrar um processo de impeachment. O governo ainda não sabe qual será a reação do grupo mais próximo do senador Renan Calheiros, mas teme que haja uma instabilidade maior também no Senado. O governo tem trabalhado para amenizar as dissidências do PMDB. Mas, nesta nova fase, com dois ministros do partido como alvo, Henrique Eduardo Alves (RN), do Turismo, e Celso Pansera (RJ), da Ciência e Tecnologia, além do ex-ministro Edson Lobão, o Planalto teme uma reação desses setores mais alinhados com a presidente Dilma. O governo viu com preocupação o fato de pessoas próximas a Renan – como o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e o deputado Aníbal Gomes -, além da própria sede do PMDB de Alagoas, estarem no foco da PF nesta fase da Lava Jato. “Não há como controlar esta investigação, mas, não há dúvidas que ambiente político ficará mais instável neste final de ano”, admitiu um auxiliar direto da presidente Dilma.