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16 de janeiro de 2016
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Dilma defende aumento de impostos e parlamentares reagem

FOTO: BRUMADO ACONTECE

FOTO: BRUMADO ACONTECE


Diante do aumento do desemprego no país, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira que a grande preocupação do governo é com o número de pessoas fora do mercado de trabalho. Em café da manhã com jornalistas de agências de notícias no Palácio do Planalto, ela defendeu mais uma vez o retorno da CPMF para reequilibrar as contas do país e retomar o nível de emprego. “A grande preocupação do governo é a questão do desemprego. E é por causa disso que nós achamos que algumas medidas são urgentes. Reequilibrar o Brasil num quadro em que há queda de atividade implica necessariamente, a não ser que nós façamos uma fala demagógica, em ampliar impostos. Eu estou me referindo à CPMF”, disse. Além da aprovação da CPMF, Dilma destacou que as prioridades do governo para restabelecer o equilíbrio fiscal são a aprovação no Congresso da DRU, a aprovação da Medida Provisória que trata dos juros sobre capital próprio e ganhos de capital. De acordo com o jornal O Globo, parlamentares reagiram às declarações que desagradaram inclusive os do PT. Para a oposição, a presidente deve procurar um “Se ela imagina que vai conseguir viabilizar o equilíbrio fiscal com CPMF, é bom ela achar um plano B, porque o Congresso não vai aprovar essa recriação. O governo tem que cortar na carne, não jogar a conta para a população. Importante não deixar de lembrar que o discurso de hoje desmente a campanha política dela”, disse o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PB). Parlamentares petistas defenderam a volta do imposto com alíquotas diferenciadas, taxando os mais ricos e isentando do pagamento as faixas menos favorecidas. Eles avaliam, porém, que a fala da presidente deveria apontar um horizonte mais positivo, ao invés de insistir numa agenda negativa.