O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse nesta quarta-feira, 18, que não há como estimar a quantidade de empregos que o Programa Empreender Mais Simples pode gerar nos próximos dois anos, mas estimou que 50 mil empresas podem ser beneficiadas. Para o presidente do Sebrae, Guilherme Afif, o primeiro impacto é não produzir mais desemprego, dando capital de giro para as empresas em dificuldades. “O tÃquete médio dos financiamentos é de R$ 50 mil. É pouco, mas o pouco multiplicado pode dar muito fôlego para a economia”, completou. Caffarelli afirmou também que a ampliação do crédito para as micro e pequenas empresas brasileiras vai colocá-las como importantes atores no processo de retomada do crescimento do PaÃs. “Mais do que dinheiro, estamos oferecendo assessoria que vai ajudar a mitigar riscos e enfrentar dificuldades que os micro e pequenos empresários veem hoje”, disse. O presidente do BB comentou ainda que, com ambiente mais favorável, já há investidores mais confiantes, inclusive do exterior, como já se pôde perceber no Caffarelli também citou a redução dos juros básicos da economia brasileira, como consequência da desaceleração da inflação, como um fator favorável em termos de ambiente econômico.
O Banco do Brasil irá disponibilizar um total de R$ 8,2 bilhões em crédito orientado às micro e pequenas empresas nos próximos dois anos. O convênio que será firmado hoje com o Sebrae terá cerca de R$ 1,2 bilhão em crédito por meio da linha Proger Urbano Capital de Giro, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Os outros R$ 7 bilhões virão da linha BNDES Capital de Giro Progeren.
“No momento em que todos os nossos esforços estão canalizados na retomada do crescimento, parcerias como a de hoje têm papel fundamental, principalmente porque estamos tratando de micro e pequenas empresas”, disse Caffarelli. Com informações do Estadão Conteúdo.